Este Blog tem o objetivo de levar informações sobre as ações do Fórum de Desenvolvimento Territorial Sustentavel do Cariri Oriental Paraibano.

30 de dez. de 2010

FELIZ 2011 A TODOS

Que nesse ano possamos sonhar,
E acreditar, de coração, que
podemos realizar cada um de nossos sonhos,
Que esses sonhos possam ser
compartilhados pelo bem,
E que eles tenham força de transformar velhos
inimigos em novos amigos verdadeiros,

Que nesse ano possamos abraçar,
E repartir calor e carinho,
Que isso não seja um ato de um momento,
Mas a história de uma vida.

Que nesse ano possamos beijar,
E com os olhos fechados, tocar o sabor da alma,
Que tenhamos tempo para sentir toda a beleza da vida,
E que saibamos senti-la em cada coisa simples,

Que nesse ano possamos sorrir,
E contagiar a todos com uma alegria verdadeira,
Que não sejam necessárias grandes justificativas para
nosso sorriso, Apenas a brisa do viver,
Que nesse ano possamos cantar,
E dizer coisas da vida,
Que não sejam apenas músicas e letras,
Mas que sejam canções e sentimentos,

que nesse ano possamos agradecer,
E expressar a Deus e a todos: “Muito Obrigado!”,
Que nesse “todos” não sejam incluídos apenas os amigos,
Mas também aqueles que, nos
colocando dificuldades, nos deram oportunidades de sermos melhores.

E assim começamos mais um Ano Novo,
Um dia que nasce, um primeiro passo, um longo caminho,
Um desafio, uma oportunidade e um pensamento:
“Que nesse ano sejamos, Todos, Muito Felizes!”

27 de dez. de 2010

Caturité sedia Seminário educativo sobre meio ambiente, cultura e agricultura familiar

Nesta terça-feira(28/12) acontecerá o III Seminário educativo sobre meio ambiente, cultura e agricultura familiar, evento que será realizado na Fundação Educacional e Assistencial Comunitária Nossa Senhora da Conceição, no sítio Bonita, de Caturité, Cariri Oriental paraibano.
O evento é uma realização da Fundação Educacional e Assistencial Comunitária Nossa Senhora da Conceição e Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Caturité e, segundo o presidente daquele conselho, José Faustino Neto, terá início a partir das 08 Horas na sede Assistencial da Bonita, discutira assuntos de interesse dos agricultores, produtores, da comunidade local comunidades vizinhas e consta de ampla programação.

PAUTA

09,00 horas - Abertura do Seminário, com o inicio do credenciamento dos participantes.10:00 horas - Será servido o lanche aos presentes e apresentações Musicais10:30 horas - Palestra sobre Ecologia e Meio Ambiente e mobilização com distribuição de plantas de mudas, contando com participação de crianças e Jovens e orientação Técnicas,11:00 horas - Momento de apresentações musicais e poesias mostrando valores locais, Em seguida, palestra sobre os perigos do transito e mostrar para as crianças de como evitar acidentes.11: 30 horas - Orientações para os motoqueiros sobre como evitar acidentes nas estradas.14:00 horas - Palestra sobre cultura e artesanatos intitulada “o que temos e o que queremos”, objetivando fortalecer a renda dos agricultores.15:00 horas - Palestra com um Técnico da Base de Comercialização sobre a Agricultura Familiar de um modo geral,
16:00 horas - Lanche, espaço para o uso da palavra, avaliações e apresentações de mensagens natalinas e encerramento com apresentações musicais.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

5 de dez. de 2010

CONVITE DA REUNIÃO ORDINARIA DA COORDENAÇÃO


Prezados/as companheiros/as:

Fórum de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Cariri Oriental Paraibano tem a honra de convidar Vossa Senhoria para participar da Reunião Ordinária da Coordenação Territorial.
A Reunião realizar-se-á no dia 07 de Dezembro de 2010, com início as 08h30min, na Câmara de Vereadores em Gurjão/PB.

A reunião terá a seguinte pauta:
ü  Socialização da Viagem do encontro dos Assessores em Recife;
ü  Calendário para 2011;
ü  Funcionamento das Câmaras Temáticas;
ü  Seminário PRONAF de Jovens e Semiáridos;
ü  Socialização da Base de Comercialização;
ü  Encaminhamentos.

Vale ressaltar a importância e o compromisso de todos vocês neste evento.
Gostaríamos de informar que o deslocamento será assumido pela entidade participante.
Solicitamos a confirmação de vossa presença através do tel. (083)9164-2792, 8835-0179 e pelo e-mail do Fórum.

     Atenciosamente,


COORDENAÇÃO EXECUTIVA DO FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL SUSTENTÁVEL DO CARIRI ORIENTAL PARAIBANO.

1 de dez. de 2010

INTERCÂMBIO DA PALMA NO TERRITÓRIO

Neste Sabado dia 04 de dezembro de 2010 haverá um Intercâmbio da Palma nas cidades de Soledade e Caturité, terá vagas para quatro agricultores de cada cidade do Território.
Para mais informações entra em contato com Batista Assessor Técnico Territorial, sobre horários e transporte. 

VIVEIRO DE PRODUÇÃO DE MUDAS DO TERRITÓRIO DO CARIRI ORIENTAL, LOCALIZADO EM CABACEIRAS-PB, ENTRA EM ATIVIDADE.

Saudações crísticas e agroecológicas aos que fazem o Fórum de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Cariri Oriental Paraibano!

Desde a última segunda-feira, 29 de novembro de 2010, que demos início às atividades Viveiro de Produção de Mudas (Essências Florestais e Frutíferas, nativas ou exóticas adaptadas) localizado na cidade de Cabaceiras-PB. Tal como acordado em reunião da Plenário do supra mencionado Fórum, a Prefeitura Municipal fica com a responsabilidade de fazer com que o Viveiro cumpra com as suas funções territoriais, ambientais, e sócio-econômicas, bem como de acessório às políticas educacionais das escolas de ensino fundamental e médio, formal e técnico, como, também, ao ensino superior no que concerne aos cursos de Licenciatura Plena em Ciências Agrárias, Biológicas, e Naturais do Polo da UAB-UFPB (Universidade Aberta do Brasil - Universidade Federal da Paraíba), na modalidade Virtual, em nossa cidade.

No registro fotográfico as primeiras imagens do enchimento dos primeiros 95 (noventa e cinco) saquinhos com o substrato para semeadura de cedro, e ipê, na manhã de hoje. Nas primeiras duas fotografias, o Engenheiro Agrônomo Armistrong de Araújo Souto, e o funcionário Augusto. Nas seguintes, o funcionário da Prefeitura, Zé Aldo, fazendo a fixação da estrutura metálica nas janelas, para oferecer mais segurança aos materiais e equipamentos da unidade.







30 de nov. de 2010

CONVITE DA REUNIÃO ORDINARIA DA COORDENAÇÃO



Prezados/as companheiros/as:

O Fórum de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Cariri Oriental Paraibano tem a honra de convidar Vossa Senhoria para participar da Reunião Ordinária da Coordenação Territorial.
A Reunião realizar-se-á no dia 07 de Dezembro de 2010, com início as 08h30min, na Câmara de Vereadores em Gurjão/PB.

A reunião terá a seguinte pauta:
ü  Socialização da Viagem do encontro dos Assessores em Recife;
ü  Calendário para 2011;
ü  Funcionamento das Câmaras Temáticas;
ü  Seminário PRONAF de Jovens e Semiáridos;
ü  Socialização da Base de Comercialização;
ü  Encaminhamentos.

Vale ressaltar a importância e o compromisso de todos vocês neste evento.
Gostaríamos de informar que o deslocamento será assumido pela entidade participante.
Solicitamos a confirmação de vossa presença através do tel. (083)9164-2792, 8835-0179 e pelo e-mail do Fórum.

     Atenciosamente,



COORDENAÇÃO EXECUTIVA DO FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL SUSTENTÁVEL DO CARIRI ORIENTAL PARAIBANO.

23 de nov. de 2010

Reunião Sobre Plano de Providência dos Projetos PROINF

                                              
Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA
Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDT
CONVITE
Reunião Sobre Plano de Providência dos Projetos PROINF
Prezado/a Senhor/a,
            A Secretaria de Desenvolvimento Territorial identificou em vários Territórios a existência de Projetos PROINF Investimento financiados a parti do ano de 2003 e que se encontram funcionando parcialmente ou em alguns casos não funcionando, sendo necessário definir e implantar um PLANO DE PROVIDÊNCIAS para regularizar esta situação o qual deverá envolver o Colegiado, os parceiros e Beneficiário. O financiamento de novos projetos no exercício 2011 está condicionado à definição e Implantação dos referidos Planos.
            No Território do Cariri Oriental a demanda apresentada é para o seguinte projeto: Construção do Viveiro de Mudas/Cabaceiras-PB.
            Diante do exposto convidamos Vsª Senhoria para participar da Plenária de Homologação do Plano de Providência do respectivo Projeto a ser realizada no dia 25/11/2010 às 09 horas no Auditório do Polo da UAB/UFPB, no Município de Cabaceiras-PB.
           
Atenciosamente,       
Antônio Junio da Silva
Articulador Estadual SDT/MDA

21 de out. de 2010

Cariri Oriental e Ocidental apresentam resumo de plano de desenvolvimento territorial


Entidades dos municípios do Cariri Oriental e Cariri Ocidental realizaram plenária territorial do Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Território daquelas microrregiões em reuniões que aconteceram em Boqueirão e São José dos Cordeiros.A reunião do Território Cariri Oriental aconteceu no salão paroquial da cidade de Boqueirão na última quinta-feira dia 15 e a reunião do Território Cariri Ocidental aconteceu na Câmara Municipal da cidade de São José dos Cordeiros, na sexta-feira dia 15 com o objetivo de apresentar e homologar o PTDRS (Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável) e Regimento Interno.

As discussões trabalhadas naquele evento foram evidenciadas no Programa Domingo Rural deste domingo(17/10) ao dialogar com o articulador estadual dos territórios, Antonio Junio da Silva; com a coordenadora dos trabalhos Maria Auxiliadora Barros e com o representante do Coletivo Regional do Cariri, Seridó e Curimataú, 

Edvam Farias que falaram sobre a importância do trabalho de estudos e pesquisas sobre a realidade daquelas localidades que passa a nortear as ações a serem trabalhadas para o desenvolvimento de cada microrregião.Antônio Junio da Silva é articulador estadual dos territórios e, ao dialogar com a equipe Domingo Rural, falou sobre a importância do trabalho evidenciado nos encontros e disse o passo seguinte é implementar o plano que passa a constar num amplo histórico que será lançado no próximo mês de novembro e envolverá a realidade de todos os territórios paraibanos. “O passo seguinte agora é implementar o plano porque o processo de construção já houve. O passo que se segue agora é fazer com que os programas, os projetos e ações que estão no plano nas diversas áreas da educação, saúde, meio ambiente,de economia elas possam sair agora do papel e se materializar em ações de desenvolvimento do território”, explica Junio argumentando que é preciso que os governos locais precisam entender os territórios como estratégia para o desenvolvimento participativo.
Maria Auxiliadora Barros coordenou os trabalhos, fez a exposição de tudo que está escrito no planto territorial e, no Domingo Rural, falou sobre o que foi exposto por ela, garantindo que foi colocado para a plenária os temas escritos no plano para o processo de validação e, diante da apresentação, as pessoas se colocaram no sentido de contribuir para que o plano ficasse com a verdadeira identidade das microrregiões territoriais com suas perspectivas de ações que precisam alavancar o desenvolvimento territorial. “Tudo que foi construído com a participação coletiva do Fórum foi nesta perspectiva da gente retratar a história do Cariri, trazer a tona o que muitas vezes a gente vai esquecendo de nossa história e ela precisa ser resgatada, mas ao mesmo tempo a gente fez esse olhar da nossa história mais da nossa realidade, como é que se encontra o meio ambiente, como é que se encontra o social, o econômico, política institucional, as organizações, como é que estão as relações acontecendo aqui no território com uma visão muito real, mas também com uma visão de futuro na perspectiva de um caminhar de trilhar a partir do que consta neste plano que ficou traçado os projetos e ações que precisam ser feitos”.
Edvan Farias é representante do Coletivo Regional no Cariri Oriental e garante que as entidades, pouco a pouco, escrevem a história do Cariri que servirá para transformar em projetos sustentáveis para o desenvolvimento da região e garante que o Coletivo tem e terá papel importante no processo de desenvolvimento a partir de práticas sustentáveis a exemplo da agroecologia territorial. “Estamos contemplados porque o Coletivo vem trabalhando isso em todos os aspectos da convivência com relação a água, o acesso ao mercado, armazenamento de forragens, quer dizer: a gente está trazendo aqui para esse espaço do Fórum a nossa experiência do Coletivo e dividindo essa experiência, dizendo a forma que a gente está fazendo com outros atores que até nem conhecem os municípios onde a gente está, mas a gente tem uma forma, um jeito de fazer e isso vem se fortalecendo com o espaço maior da própria ASA Paraíba que também está aqui nesse espaço do território e a gente vem dialogando com esses outros atores, com os outros municípios buscando uma forma de conviver melhor para constituir um desenvolvimento sustentável aqui para a região a partir da própria realidade local”.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

12 de out. de 2010

CONVITE

Prezados/as companheiros/as:


      O Fórum de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Cariri Oriental Paraibano tem a honra de convidar Vossa Senhoria para participar da Plenária para aprovação do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável - PTDRS.
      A Plenária realizar-se-á no dia 14 de Outubro de 2010, com início as 09h00min, no Salão Paroquial em Boqueirão/PB.
      Vale ressaltar a importância e o compromisso de todos vocês neste evento no sentido de aprovar o PTDRS para nosso Território.
      Gostaríamos de informar que o deslocamento será assumido pela entidade participante.
      Solicitamos a confirmação de vossa presença através do tel. (083)9164-2792, 8835-0179 e pelo e-mail do Fórum.

Atenciosamente,

COORDENAÇÃO EXECUTIVA DO FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL SUSTENTÁVEL DO CARIRI ORIENTAL PARAIBANO

Coordenação do Fórum do Cariri Oriental se reúne para discutir planos territoriais

Representações da coordenação ampliada e as comissões temáticas do Fórum de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Cariri Oriental Paraibano participaram de uma Oficina de Construção do Modelo de Gestão para o Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável – PTDRS em evento que aconteceu nesta terça-feira(05), na Câmara de Vereadores de Soledade e teve como objetivo escolher o modelo de gestão que vamos ter naquele Fórum.



A equipe Domingo Rural acompanhou as atividades, fazendo um amplo registro das discussões e conversou com o coordenador estadual dos territórios rurais e da cidadania, Antonio Junio da Silva e com o assessor(articulador) do território rural do Cariri Oriental, José Batista Filho, evidenciando a importância objetivos e metas da reunião que contou com a participação dos componentes da coordenação a exemplo de técnicos da Emater, agente de desenvolvimento do Banco do Nordeste, mobilizadores sociais do Coletivo e do Casaco, dentre outros.

José Batista Filho é assessor(articulador) do daquele território e, ao falar com Domingo Rural, disse que foi discutido o modelo de gestão para o Plano Territorial de Desenvolvimento Rural daquela microrregião com discussão sobre como será feito a gestão e o controle social das ações e empreendimentos desenvolvidos em todo aquele território caririzeiro e lembrou que muito tem a ser feito para conscientizar a população dos municípios para o fato de que todas as conquistas dentro dos municípios são fruto do empenho das representações territoriais que pensam a vida dos municípios a partir de ações coletivas .”Tem que ter um modelo de comunicação que consiga chegar nas camadas dos agricultores e mostrar que o fórum é do território, que o território é parte integrante dos agricultores, como se diz: um modelo de gestão que chegue aos próprios agricultores, que eles vão saber o que está acontecendo e o que está sendo discutido dentro do fórum”, relata Batista Filho.

O articulador estadual dos territórios, Antonio Junio da Silva, ao dialogar com Domingo Rural, disse que a reunião teve parte para o fechamento da construção do plano territorial de desenvolvimento rural sustentável daquele território, assim como está acontecendo com todos os territórios que estão construindo e ou qualificando seus planos de desenvolvimento e que terão suas conclusões no dia 18 de novembro com o lançamento estadual dos planos territoriais. “O Cariri Oriental se organizando, o território mais novo que a gente começou apoiar com a divisão dos dois cariris e tem demonstrado uma vontade muito grande de trabalhar o desenvolvimento onde mesmo tendo as diferenças, mas a gente percebe nas pessoas que estão participando aqui do território do Cariri Oriental que as diferenças existem, mas que eles querem trabalhar o que os une que é o desenvolvimento do território e a gente fixa feliz de saber que o território está se organizando, está bem organizado por sinal, sua coordenação se reunindo todo mês, a plenária precisa melhorar com relação a algumas entidades, mas eu acho que com agora com essa maturidade do território eles vão conseguir fazer uma reformação da composição e com certeza vai melhorar a participação”, explica Junio, reconhecendo os entraves na forma de construir uma comunicação eficiente que possa compartilhar as ações acontecidas dentro do território.

Para dar continuidade aos trabalhos daquele território, no próximo dia 14 acontecerá uma plenária para aprovar o modelo de gestão e o Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável, evento que acontecerá no salão paroquial da cidade de Boqueirão, com início a partir das 8 horas da manhã.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

16 de set. de 2010

Programação do II Festival do Mel



12 de set. de 2010

Reunião da Coordenação do Forum de Desenvolvimento Territorial do Cariri Oriental


 
Prezados e Prezadas Membros da coordenação do Forum de Desenvolvimento Territorial do cariri Oriental

Conforme encaminhado na reunião de Barra de São Miguel, nossa reunião ordinária ficou deliberada para acontecer no dia 14 de setembro, terça feira, na prefeitura municipal de Soledade, iniciando as 09:00hs. A participação de todos e todas é de fundamental importancia.
 
Saudações.

Célia Araujo
Membro da Coordenação 

7 de set. de 2010

Domingo Rural acompanha encontro sobre gestão de projetos de forragem dos Cariris da Paraíba

A cidade de Serra Branca realizou o encontro dos municípios do Cariri Oriental e Cariri Ocidental para atualização dos termos de gestão dos equipamentos de forragens do projeto 2007 que contemplou 26 municípios do Cariri paraibano.

A reunião aconteceu na última segunda-feira, 30 de agosto, na secretaria de agricultura daquela cidade e nós do Programa Domingo Rural participamos do encontro e falamos com lideranças diversas sobre as ações que vêm sendo desenvolvidas em cada município além dos compromissos a serem trabalhados seguindo o que dizem os termos de responsabilidades estabelecidos no contrato de parceria do Ministério do Desenvolvimento Agrário e as entidades gestoras em cada municipalidade.

Maria José Jovem é técnica da Coopagel, até recentemente foi articuladora do Território do Cariri como um todo e, mais recentemente, do Cariri Ocidental, participou do encontro e no Programa deste domingo, falou sobre o sentido da reunião em Serra Branca. “Essa discussão de hoje foi em cima do projeto de forragem do ano de 2007, onde na época o território não era dividido ainda, era um território só, e esse projeto contemplou municípios de Alcantil até São João do Tigre onde 26 municípios foram contemplados, só que esse projeto como foi de 2007 onde todos os municípios assinaram um termo de gestão desses equipamentos, motos-ensiladeiras e o objetivo hoje da reunião aqui foi renovar esses termos que estavam vencidos que na época foi definido um prazo de dois anos e esses termos já estavam vencidos”, explica Jovem dizendo que ficou decidido que os novos termos terão vigência de mais três anos junto á entidade gestora, mas que durante esse período avaliações serão feitas para observar o cumprimento de metas junto aos pecuaristas agricultores locais.

José Bento Leite Nascimento é vice-prefeito da cidade de Soledade, faz parte das discussões territoriais e garante que é preciso mais ação por parte das entidades gestoras de muitos municípios na busca de aproveitar os equipamentos para o fortalecimento do armazenamento de forragem para o fortalecimento da pecuária regional. “Precisa melhorar, tem canto que está funcionando razoável, mas todos precisam melhorar bastante do ponto de vista do conhecimento, já que não é apenas produção de forragem mas também a transmissão de conhecimentos e alcançar muitos outros agricultores da nossa região. Temos alguns fatores limitantes como por exemplo a questão do inverno que esse ano está uma dificuldade muito grande, quem tem um baixio que tem um capim se fez alguma coisa e aonde não teve, as máquinas estão basicamente paradas”, explica Bento afirmando que no ano passado Soledade conseguiu desenvolver cerca de um milhão de quilos de forragem armazenada, graças a utilização dos equipamentos advindos do MDA e o trabalho desenvolvido pelas entidades de agricultores do Coletivo Regional.

José Leonaldo Lina de Farias, Leó, é secretário de agricultura de Serra Branca, participou do encontro e foi entrevistado pela equipe do Programa Domingo Rural falando para os ouvintes da Rádio Serrana de Araruna, Rádio Cultura de São José do Egito e Rádio Independente de Serra Branca e falou sobre os passos próximos a serem dados na busca do fortalecimento do território dos Cariris. “Os próximos passos é justamente por em prática todas as discussões, os municípios avaliarem as suas gestões quanto ao uso dessas ensiladeiras, ver a melhor possibilidade para a implantação dos módulos de demonstração das forragens a serem implantadas e logicamente ter um contato maior com o articulador do fórum pra que essas demandas, essas discussões que foram feitas aqui tornem-se concretas e as discussões possam ser implantadas e tenha-se aí os resultados satisfatórios desses projetos há algum tempo já elaborados e implantados com a compra dessas ensiladeiras”, explica Leó, acrescentando que Serra Branca desempenhou um trabalho positivo no armazenamento de forragem, fortalecendo a pecuária e agricultura daquele município. “Surtiu efeito até por conta do modelo de gestão que nós implantamos(em Serra Branca), tivemos uma produção de forragem ensilada satisfatória, atingimos mais de mil toneladas no decorrer de doze meses e até porque fazem apenas treze meses que assumimos aqui essa pasta”.

Paulo Medeiros Cordeiro é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barra de Santana, tem estado sempre presente em todas as discussões e, neste encontro, conversou com a equipe do Programa Domingo Rural, falando sobre a importância do evento realizado em Serra Branca, sobre o projeto de desenvolvimento territorial e sobre as ações que vêm sendo desenvolvidas para o fortalecimento do município de Barra de Santana que tem na palma forrageira um instrumento quase exclusivo para a pecuária municipal e, com os novos equipamentos, os pecuaristas vão adotando as novas práticas como alternativa econômica para o município, principalmente com a ameaça da Cochonilha do Carmim que vem ameaçando os palmais de municípios vizinhos. “Nós temos esse trabalho importante de estar discutindo e levando ao conhecimento de nossos agricultores de nossos municípios, principalmente esse projeto de forragem, nós estamos no Cariri, principalmente sob a ameaça da Cochonilha do Carmim, nós somos um dos municípios de maior produção de leite da Paraíba e lá a velha tradição é da palma forrageira, então estamos implantando agora a questão da silagem para que num eventual processo de avanço da cochonilha nós não fiquemos totalmente no prejuízo”, comenta Paulo, explicando o ano de 2009 qunando o município desenvolveu importante trabalho na prática da silagem, que 2010 foi de perdas significativas na agricultura e que a expectativa é de em 2011 desenvolver um trabalho de produção de forragem e de conhecimentos que serão compartilhados com os pecuaristas de todo aquele município.

Naqueles territórios estão contemplados com o projeto de forragens o município de Boqueirão, Zabelê, Soledade, São João do Tigre, São Sebastião do Umbuzeiro, Amparo, Alcantil, Barra de Santana, Cabaceiras, Camalaú, Congo, Coxixola, Caturité, Gurjão, Livramento, Monteiro, Ouro Velho, Parari, Prata, Santo André, São João do Cariri, São José dos Cordeiros, Sumé, Serra Branca e Taperoá.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

31 de ago. de 2010

II FESTIVAL DO MEL DE CORDEIROS

10 de ago. de 2010

SISTEMA DE MONITORAÇÃO DE RISCO DE DESERTIFICAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO.

Sistema vai monitorar risco de desertificação no Semiárido brasileiro

noticias :: Por Editor em 10/08/2010 :: imprimir   pdf   enviar   celular
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) vai elaborar o Sistema de Alerta Precoce de Secas e Desertificação no Semiárido brasileiro. O objetivo é desenhar cenários de vulnerabilidade resultantes do uso da terra, com ênfase na questão da desertificação, além de fazer previsões sobre mudanças climáticas.
Para viabilizar a implantação do sistema, o Inpe e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) assinaram ontem (09/08/10) em acordo de cooperação, durante a 2ª Reunião Ordinária da Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD).

No encontro, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu a adoção de políticas públicas destinadas ao Semiárido para os próximos dez anos, a fim de amenizar os efeitos negativos das mudanças climáticas. Segundo a ministra, a Caatinga já perdeu 50% da cobertura original. "É necessário, pelo menos, tentar evitar que a situação se agrave ainda mais", disse ela, ao destacar a necessidade de investimentos dos bancos públicos na área.

Na ocasião, foram empossados no CNDC 11 membros da sociedade civil, a maioria da Região Nordeste. Izabella Teixeira afirmou que o colegiado "precisa ter a mesma importância do Conselho Nacional do Meio Ambiente [Conama], dada a magnitude da sua destinação".

Para a ministra, o CNDC deve buscar a adoção de medidas estruturantes, sem as quais não será possível obter resultados. "É preciso que a comissão aponte caminhos, com a convergência de objetivos e de ações." Ela destacou, por exemplo, que a demanda por alimentos no país nas próximas décadas estará condicionada ao uso sustentável dos recursos naturais. "Sem água não haverá energia nem agricultura."

Izabella Teixeira criticou a falta de engajamento dos prefeitos nas discussões sobre sustentabilidade do meio ambiente, "crucial num momento em que o tema desperta a atenção no Brasil e no mundo inteiro". Ela lembrou que todas as previsões para os efeitos negativos do clima feitas há 30 anos se confirmaram.

Segundo a ministra, os prefeitos, "quando fazem suas marchas a Brasília, não trazem na sua agenda assuntos de interesse do meio ambiente".

Izabella Teixeira disse que tratar do assunto de forma estratégica é fundamental, dada a importância para a produção de alimentos, a geração de energia e a redução de desastres naturais, como as enchentes ocorridas em Alagoas e Pernambuco em consequência de chuvas, que também tiveram exemplos drásticos em outros pontos do planeta, como no Paquistão.

FONTE

Agência Brasil
Lourenço Canuto - Repórter
Juliana Andrade - Edição

Links referenciados

Comissão Nacional de Combate à Desertificação
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2
010/2008/Dnn/Dnn11701.htm

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
www.inpe.br

Conselho Nacional do Meio Ambiente
www.mma.gov.br/conama

Ministério do Meio Ambiente
www.mma.gov.br

Agência Brasil
www.agenciabrasil.gov.br

Inpe
www.inpe.b

7 de ago. de 2010

XXV ENCONTRO ESTADUAL DE PROFESSORES e IX FÓRUM NACIONAL DE ENSINO AGRÍCOLA

ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE PROFESSORES TÉCNICOS DE ENSINO AGRÍCOLA






Fundada EM 02/07/69  Registrada sob N. 5418  CNPJ 90027848/0001-05





Utilidade Pública Estadual – Numero 000255 - D.O. 20/05/85 - STCAS N 111101









PROGRAMAÇÃO



26/10/2010 - terça-feira:



14h às 18h - Recepção das delegações - Casa de Retiros NS Divina Providência – Viamão



19h - Abertura: Autoridades convidadas (Local: ETA)



20h - Palestra: A cooperação como instrumento frente aos desafios do século XXI



Deputado Geovani Cherini, Presidente da Assembleia Legislativa do RS (Prof de na UNIVALE)



Eng. Agr. Vulmar Silveira Leite (Superintendente da Educação Profissional do RS)



21h30 min - Coquetel de integração







27/07/2009 – quarta-feira: (Local: ETA)



9h – Painel: Atitudes ambientalmente corretas Eng Agr Paulo Roberto Lenhardt (Instituto Morro da Cutia de Agroecologia) Eng Agr Eduardo Schroder (Associação Companheiros da Natureza)



10h15 min – Intervalo



Sustentabilidade através da Educação Ambiental: Eng Agr Gervásio Paulus (EMATER - RS)



Professor Dr Waner Sanches Barreto – Ecólogo



12h – Almoço



14h – Palestra: Doenças Reprodutivas nos Bovinos – Méd Vet Prof. Jorge Banguel



16h – Visita orientada nas Unidades Educativas de Produção (UEPs) da ETA



18h – Reunião do Conselho de Diretores – Experiência de Avaliação dos Cursos Técnicos em SC



José Carlos Brancher



21h - Jantar Baile de aniversário dos 100 anos de ETA – Viamão.







28/10/2010 - quinta-feira: (Local: Casa de Retiros NSDP)



9h30min - Painel: Licenciatura em Ciências Agrárias (LICA): Perfil profissional



Marcos Barros de Medeiros – Coordenador da UFPB Virtual (Universidade Federal da Paraíba) e professor da UFPB Campus Bananeiras.



10h15 min – Intervalo



Rodrigo Martins Monzani – Coordenador do Curso LICA do IFC de Araquari – SC



Walter Lucca - Coordenador do Curso LICA do IFRS - Campus Sertão – RS



Coordenação Martim Barboza



12h30min – Almoço



13h30min – Painel: Proposta de Criação da FENEA (Federação Nacional de ensino Agrícola) Rodrigo Martins Monzani – José Carlos Brancher – Waner Sanches Barreto – Sérgio Luiz Crestani



15h – Visita técnica (Caminhos Rurais de Viamão e Porto Alegre)



20h - Jantar na Vinícola Bordignon de Porto Alegre – (www.vinhobordignon.com.br)







29/10/2010 – sexta-feira: (Local: Casa de Retiros NSDP)



9h – Palestra: Compreendendo melhor o ser Humano: Dr Osmar Terra – Médico Especialista em educação e desenvolvimento da criança – Deputado Federal – Secretário das Saude do RS em duas Legislaturas



10h45min – Avaliação do Encontro



12h - Almoço de encerramento



Mais informações no site http://www.agptea.org.br/







Av. Getúlio Vargas, 283  CEP 90150-001 - Porto AlegreRS





Fone/Fax: (51) 3225.5748 – adm@agptea.org.br Site: http://www.agptea.org.br/



Fritz Roloff





Presidente da AGPTEA



51 32255748



Email : agptea1@gmail.com



Site : www.agptea.org.br

6 de ago. de 2010

Ponto de Cultura de Cabaceiras: Vídeos e debates, hoje!

INFORME!

No dia 06 de agosto de 2010, às 19h00min, nas dependências do Clube Atlético Cabaceirense, ocorrerá o debate sobre O MANEJO AGROECOLÓGICO DA CAATINGA, promovido pelo Prof. Márcio, responsável pelo Polo de Cultura de Cabaceiras. Comporá a mesa o Engenheiro Agrônomo Armistrong de Araújo Souto, a Professora Filomena da Escola Abdias Aires de Queiroz, Licenciada em Geografia, do Professor Paulo Rogério, da Escola Estadual do Distrito de Ribeira, e o Professor Luciano Guimarães e demais convidados, e alunos. Na oportunidade serão exibidos vídeos, com espaço para debates e comentários.

EMBRAPA INFORMÁTICA AGROPECUÁRIA E AGRICULTORES FAMILIARES

Embrapa Informática Agropecuária leva tecnologias a agricultores familiares






Créditos: DivulgaçãoA Embrapa Informática Agropecuária (Campinas/SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), demonstra várias tecnologias na Feira da Agricultura Familiar e do Trabalho Rural - Agrifam 2010. O evento ocorre de 13 a 15 de agosto de 2010, em Agudos, no interior do estado de São Paulo.



Para disseminar os benefícios da tecnologia da informação e incentivar a informatização no campo, a Embrapa Informática Agropecuária vai demonstrar alguns produtos disponíveis na internet que podem contribuir para a melhoria da produção agrícola:



AGÊNCIA DE INFORMAÇÃO



A Agência de Informação Embrapa possibilita o acesso gratuito ao conhecimento técnico-científico gerado pela Embrapa e outras instituições públicas e privadas, incluindo artigos, livros, arquivos audiovisuais, planilhas eletrônicas etc. Estão disponíveis informações e resultados de pesquisa relacionados a produtos como cana-de-açúcar, trigo, feijão, banana, manga, arroz, castanha-do-brasil, suínos, agronegócio do leite e temas focados em agricultura e meio ambiente, reprodução animal, entre outros.



No portal , podem ser encontradas informações sobre os processos de pré-produção, como características da espécie, insumos, manejo do solo e adubação; produção, abrangendo sistemas de cultivo, irrigação, doenças e pragas, custos; até a pós-produção, com dados sobre tecnologia, processamento, transporte, consumo, mercado etc. Com relação aos temas, existem orientações sobre biodiversidade, solo, vegetação, manejo, qualidade e políticas agroambientais.



METEOROLOGIA



O Agritempo é um sistema de monitoramento que permite o acesso, pela internet, às informações meteorológicas e agrometeorológicas de diversos municípios e estados brasileiros. Resultado de parceria entre diversas instituições nacionais, o Agritempo é um consórcio que organiza e administra um conjunto de mais de 1.450 estações meteorológicas espalhadas pelo País, coordenado pela Embrapa Informática Agropecuária e pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).



Os usuários podem fazer consultas à base de dados, que geram boletins agrometeorológicos, mapas e gráficos. Além dos dados meteorológicos, o sistema gera diariamente mais de 800 mapas referentes a estiagem, evapotranspiração, dias com chuva para todo o Brasil. Possui um banco de dados diários de chuvas coletados e acumulados durante cerca de vinte anos, assegurando resultados mais eficientes para o zoneamento agrícola. Também emite sistemas de alerta para doenças e identificação de áreas atingidas por eventos climáticos extremos, como temporais, geadas, seca, veranicos, entre outros.



DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS



É um sistema para diagnóstico remoto de doenças - Diagnose virtual -, que permite identificar doenças de milho, feijão e soja. Desenvolvida especialmente para agrônomos, produtores e agentes de extensão rural, a ferramenta possibilita consultas em tempo real. Pela internet, o produtor pode registrar os sintomas detectados em sua cultura, respondendo questões colocadas pelo sistema, como em que parte da planta a doença se manifesta, qual é a cor e o formato da lesão etc. Dessa forma, é possível detectar o tipo de doença e as possíveis medidas de controle.



O Diagnose virtual também permite que os usuários entrem em contato com os fitopatologistas da Embrapa, por meio de correio eletrônico, chat, lista de discussão, entre outros. O sistema pode ser acessado no endereço: diagnose2.cnptia.embrapa.br/diagnose. Futuramente, serão adicionadas novas culturas, como arroz, trigo, tomate e pimentão; além da inclusão de informações sobre sanidade animal.



PLANEJAMENTO AGRÍCOLA



O objetivo do Planeja - Sistema de Suporte ao Planejamento Agrícola Municipal - é auxiliar o planejamento e acompanhamento de atividades agrícolas em cada município brasileiro, sendo possível a sua utilização em áreas delimitadas fisiograficamente como estado e bacias hidrográficas. Foi desenvolvido em parceria pela Embrapa Informática Agropecuária e pelo Cepagri da Unicamp, com cooperação da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati).



O sistema é usado para identificar o perfil agrícola dos municípios, suas atividades e tendências econômicas, a qualidade ambiental e as áreas que necessitam de investimento, como melhoria da malha viária para o escoamento da produção local. O Planeja processa consultas em forma de relatórios, sendo os principais: extrato de área e de valor de produção, benfeitorias, estrutura fundiária e exploração animal, mão-de-obra, máquinas e equipamentos, utilização de tecnologia, planejamento e organização, e qualidade ambiental.



SOFTWARE AGROPECUÁRIO



O portal da Tecnologia da Informação para o Agronegócio - SW Agro - apresenta um panorama do mercado de software agropecuário no País - quais são as empresas desenvolvedoras, principais produtos e suas aplicações. No portal, estão relacionados os softwares desenvolvidos pela Embrapa e por empresas privadas para aplicação no agronegócio, distribuídos por categorias como software de bases de dados e sistemas de informação; aplicativos para gerenciamento; gestão administrativa e controle agropecuário; cultivo vegetal e manejo animal, entre outros.



Também são apresentados aspectos de mercado e tecnológicos e análises econômicas da indústria de software agropecuário. Os usuários poderão ver um mapa nacional com empresas que atuam no ramo, além dos centros de pesquisa da Embrapa, com informações como site, endereço e meio de contato. O conteúdo é resultado do projeto Estudo do Mercado Brasileiro de Software para o Agronegócio, coordenado pela Embrapa Informática Agropecuária, em parceria com diversas empresas e instituições públicas e privadas.



FONTE



Embrapa Informática Agropecuária



Nadir Rodrigues - Jornalista



Telefone: (19) 3211-5747



Links referenciados



Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura



www.cpa.unicamp.br



Portal da Tecnologia da Informação para o Agronegócio



http://www.swagro.cnptia.embrapa.br/



Sistema de Suporte ao Planejamento Agrícola Municipal



www.planeja.cnptia.embrapa.br



Feira da Agricultura Familiar e do Trabalho Rural



www.agrifam.com.br



Coordenadoria de Assistência Técnica Integral



www.cati.sp.gov.br



Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária



www.embrapa.br



diagnose2.cnptia.embrapa.br/diagnose



diagnose2.cnptia.embrapa.br/diagnose



Embrapa Informática Agropecuária



www.cnptia.embrapa.br



Universidade Estadual de Campinas



www.unicamp.br



Agência de Informação Embrapa



www.agencia.cnptia.embrapa.br



Diagnose virtual



diagnose2.cnptia.embrapa.br/diagnose



Nadir Rodrigues



nadir@cnptia.embrapa.br

Agrifam 2010

http://www.agrifam.com.br/

Agritempo



www.agritempo.gov.br



Cepagri



www.cpa.unicamp.br



Embrapa



www.embrapa.br



SW Agro



www.swagro.cnptia.embrapa.br

4 de ago. de 2010

I REUNIÃO DA CÂMARA TEMÁTICA TÉCNICA DE MEIO AMBIENTE.

AVISO!

Informamos aos membros, e aos interessados, da Câmara Temática Técnica de Meio Ambiente, do Fórum do Cariri Oriental Paraibano, que teremos a nossa primeira reunião no próximo dia 11 de agosto, às 09h00min, nas dependências do PATAC, em Campina Grande.

Para mais informações, falar com Armistrong Souto: (83) 8808-6125.

Um abraço fraterno!

CONVITE PARA O DIA 07 de agosto, no Polo de Cabaceiras - PB.

Universidade Aberta do Brasil


Universidade Federal da Paraíba

Licenciatura Plena em Ciências Agrárias

Polo de Cabaceiras—PB

Tutoria Presencial

CONVITE

“Portanto, o Homem e a Agricultura somente podem coexistir na Biota, no meio melhorado e coabitado pela série imensa dos seres microscópicos, pequenos, médios até os grandes consórcios animais-vegetais que, pela diversidade e multiplicidade de procedimentos e de hábitos, se harmonizam em sociedade compensada”.

— José Guimarâes Duque, in Solo e água no polígono das Sêcas.

O PRESENTE CONVITE BUSCA RECEPCIONAR OS ALUNOS QUE OBTIVERAM ÊXITO NO VESTIBULAR 2010.2, DANDO-LHES AS MAIS QUE DEVIDAS BOAS VINDAS, INTRODUZIN-DO-OS NO UNIVERSO AGRÁRIO, E NO UNIVERSO DA EDU-CAÇÃO À DISTÂNCIA, BEM COMO PROMOVER A INTEGRA-ÇÃO DOS ALUNOS DOS TRÊS PERÍODOS SUPRA MENCIONA-DOS.

O POLO DE APOIO PRESENCIAL FICA LOCALIZA-DO NAS DEPENDÊNCIAS DO ANTIGO CENTRO SOCIAL. PRÓXIMO AO TEMPLO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS.

RECEPÇÃO AOS NOVOS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PERÍODO 2010.2; CONFRATERNIZAÇÃO COM OS PERÍODOS 2008.2 E 2009.1

Primeira Palestra

O curso de Ciências Agrárias, e o profis-sional no mercado. Palestrante: Professor-Coordenador Dr. Marcos Barros.

Segunda Palestra

Educação à Distância. Palestrante: Profes-sora Ester C. Diniz

Terceira Palestra

Ambientação na Plataforma MOODLE.

Contato: (83) 8808-6125 / 8742-6461 / 9135-9116 / 8850-2494

Data: 07 de agosto de 2010

Hora: 08h30min .

Compôem, com brilhantismo, a nossa equipe de apoio aos Professores, coordenadora, tutores à distância e presenciais, e alunos, as

Secretárias: Kiara Tatiane Sousa F. Araújo; Gisete Silva Merêncio; Maria Sueli Macêdo.

Tutores Presenciais e Coordenação:

Armistron de Araújo Souto Eng. Agrônomo. CREA-PB RN: 160029789-7. Esp. Gerenciamento Ambiental. UFPB Campus I. Secretaria de Ação Rural e Meio Ambiente. Conselho Municipal de Meio Ambiente. Câmara Temática de Meio Ambiente do Fórum de Des. Territorial Sust. Do Cariri Oriental Paraibano. Residência: Rua Manoel M. P. Tejo 265. Cabaceiras PB. Contatos: (83) 8808-6125 / 9131-3950. Correio Eletrônico: armistrong.agrarias@gmail.com

Maria das Dores Macêdo Licenciada em Ciências Agrárias. UFPB Campus III Bananeiras—PB. EMATER Escritório Cabaceiras PB. Residência: Av. 04 de junho—102. Centro. Cabaceiras—PB. Contatos: (83) 3356-1234 / 8742-6461. Correio Eletrônico: dasdores.macedo@hotmail.com

Rogério Barbosa Licenciado em Ciências Agrárias. UFPB Campus III. Bananeiras. Professor em Caturité—PB. Residência: Sítio Serraria. Caturité—PB. Contato: (83) 9135-9116. Correio Eletrônico: rogeriobarbosaawra@gmail.com

Iris do Céu Licenciada em Pedagogia. UEPB Professora Da Esc. De Ens. Fundamental da Escola Maria Neuly Dourado. Coordenadora do Polo de Cabaceiras—PB Residência: Avenida 04 de junho, 188. Centro. Contato: (83) 8745-3075 Correio eletrônico: iris.doceu@hotmail.com

Sítios importantes!

Blog de Ciências Agrárias do Polo de Cabaceiras PB:

WWW.agrariaspolocabaceiras.blogspot.com

Sítio da Coordenação do Curso, em Bananeiras—PB:

http://www.ciagraufpb.blogspot.com/

25 de jul. de 2010

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA PROMOVERÁ ENCONTRO REGIONAL DE ESTUDOS RURAIS, EM SETEMBRO.

Ter, 06 de Julho de 2010 14:33

O Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual da Paraíba, em ação conjunta com o Núcleo de Estudos Rurais da Instituição, realizará, entre os dias 14 a 16 de setembro, no Centro de Educação (CEDUC), localizado no bairro do Catolé, em Campina Grande, o 1º Encontro Regional de Estudos Rurais. O evento abordará o tema “Ruralidades, desenvolvimento sustentável, políticas públicas e cultura: perspectivas para pensar os direitos humanos e a cidadania na contemporaneidade”.

Segundo os organizadores, o Encontro tem como objetivos reunir pesquisadores, estudantes e demais setores da sociedade para discutir aspectos sobre a ruralidade, o desenvolvimento sustentável e as políticas públicas voltadas ao campo e a cultura, em suas múltiplas características. Assim, a iniciativa buscará chamar atenção à sociedade brasileira sobre o homem do campo e demais pessoas envolvidas neste contexto, bem como suas diferentes experiências sociais, além de incentivar o pensamento sobre as políticas públicas elaboradas para os habitantes de áreas rurais e de que forma elas podem promover mudanças em suas vidas.

Deste modo, o evento funcionará como uma excelente oportunidade para os alunos e profissionais de diversas áreas, a exemplo de Serviço Social, Comunicação Social, Direito, História, Geografia, Biologia, Engenharia Agrícola e Agronomia, dentre outras. Durante os três dias do Encontro, os participantes contarão com apresentações de atividades acadêmico-científicas e estarão envolvidos numa profícua troca de saberes.

As inscrições poderão ser feitas no portal www.estudosrurais.com.br . Os interessados deverão fazê-lo exclusivamente via internet, através do preenchimento de formulário específico.

Outras informações podem ser adquiridas através do telefone (83) 8873-7411 e pelo e-mail contato@estudosrurais.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Giuliana Rodrigues
http://www.uepb.edu.br/

20 de jul. de 2010

CIENTISTAS CRITICAM MUDANÇA NO CÓDIGO FLORESTAL NA REVISTA SCIENCE.

NotíciasSegunda-Feira, 19 de julho de 2010

JC e-mail 4055, de 19 de Julho de 2010.

Revisão do Código Florestal motiva manifestações da comunidade científica. Pesquisadores explicam porque a proposta poderá levar a desastres ambientais de grandes proporções

A revisão do Código Florestal brasileiro, em votação no Congresso Nacional, está provocando sérias preocupações na comunidade científica e suscitando diversas manifestações no Brasil e no exterior.

Com uma possível aprovação do relatório que propõe mudanças na legislação ambiental, o Brasil estaria "arriscado a sofrer seu mais grave retrocesso ambiental em meio século, com consequências críticas e irreversíveis que irão além das fronteiras do país", segundo carta redigida por pesquisadores ligados ao Programa Biota-Fapesp e publicada na sexta-feira (16/7), na revista "Science": http://www.sciencemag.org/cgi/content/full/329/5989/276-b?sa_campaign=Email/toc/16-July-2010/10.1126/science.329.5989.276-b

O texto é assinado por Jean Paul Metzger, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), Thomas Lewinsohn, do Departamento de Biologia Animal da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luciano Verdade e Luiz Antonio Martinelli, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena), da USP, Ricardo Ribeiro Rodrigues, do Departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, e Carlos Alfredo Joly, do Instituto de Biologia da Unicamp.

As novas regras, segundo eles, reduzirão a restauração obrigatória de vegetação nativa ilegalmente desmatada desde 1965. Com isso, "as emissões de dióxido de carbono poderão aumentar substancialmente" e, a partir de simples análises da relação espécies-área, é possível prever "a extinção de mais de 100 mil espécies, uma perda massiva que invalidará qualquer comprometimento com a conservação da biodiversidade".

A comunidade científica, de acordo com o texto, foi "amplamente ignorada durante a elaboração" do relatório de revisão do Código Florestal. A mesma crítica foi apresentada em carta enviada por duas das principais instituições científicas do país, no dia 25 de junho, à Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro na Câmara dos Deputados.

Assinada por Jacob Palis e Marco Antonio Raupp, respectivamente presidentes da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da SBPC, a carta defende que o Código Florestal, embora passível de aperfeiçoamentos, é a "peça fundamental de uma legislação ambiental reconhecida com uma das mais modernas do mundo".

A reformulação do código, segundo o texto, baseia-se na "premissa errônea de que não há mais área disponível para expansão da agricultura brasileira" e "não foi feita sob a égide de uma sólida base científica, pelo contrário, a maioria da comunidade científica não foi sequer consultada e a reformulação foi pautada muito mais em interesses unilaterais de determinados setores econômicos".

Entre as consequências de uma aprovação da proposta de reformulação, a carta menciona um "aumento considerável na substituição de áreas naturais por áreas agrícolas em locais extremamente sensíveis", a "aceleração da ocupação de áreas de risco em inúmeras cidades brasileiras", o estímulo à "impunidade devido a ampla anistia proposta àqueles que cometeram crimes ambientais até passado recente", um "decréscimo acentuado da biodiversidade, o aumento das emissões de carbono para a atmosfera" e o "aumento das perdas de solo por erosão com consequente assoreamento de corpos hídricos".

No dia 16 de junho, as lideranças da Câmara dos Deputados também receberam carta do geógrafo e ambientalista Aziz Nacib Ab'Sáber - professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP -, que fez duras críticas ao relatório de reformulação da legislação.

Reconhecido como um dos principais conhecedores do bioma amazônico, Ab'Sáber defendeu que, "se houvesse um movimento para aprimorar o atual Código Florestal, teria que envolver o sentido mais amplo de um Código de Biodiversidades, levando em conta o complexo mosaico vegetacional de nosso território". Segundo o geógrafo, a proposta foi apresentada anteriormente ao governo federal, mas a resposta era de que se tratava de "uma ideia boa mas complexa e inoportuna".

No documento, Ab'Sáber afirma que "as novas exigências do Código Florestal proposto têm um caráter de liberação excessiva e abusiva". Segundo ele, "enquanto o mundo inteiro repugna para a diminuição radical de emissão de CO2, o projeto de reforma proposto na Câmara Federal de revisão do Código Florestal defende um processo que significará uma onda de desmatamento e emissões incontroláveis de gás carbônico".

Mudanças para pior

De acordo com Joly, que é coordenador do Biota-Fapesp, caso a reformulação seja aprovada, o Código Florestal mudará para pior em vários aspectos. "Essas manifestações da comunidade científica vão continuar, porque a situação é muito grave. Se essas mudanças forem aprovadas teremos um retrocesso de meio século na nossa legislação ambiental, com consequências profundamente negativas em diversas dimensões", disse à Agência Fapesp.

Segundo ele, as mudanças terão impacto negativo sobre a conformação das Áreas de Proteção Permanente (APP) e Reservas Legais (RL) e sobre o funcionamento da regularização de propriedades em situação ilegal. Atualmente, explica, os proprietários que não possuem RL ou APPs preservadas estão sujeitos a multas caso se recusem a recuperar as áreas degradadas, ou quando realizarem desmatamento ilegal. Nessas condições, podem até mesmo ter sua produção embargada.

"Mas se a proposta de mudança for aprovada, os estados terão cinco anos, após a aprovação da lei, para criar programas de regularização. Nesse período ninguém poderá ser multado e as multas já aplicadas serão suspensas. Aqueles que aderirem à regularização poderão ser dispensados definitivamente do pagamento de multas. Ficarão livres também da obrigação de recuperar as áreas ilegalmente desmatadas", explicou.

Em relação às APPs, a legislação atual protege no mínimo 30 metros de extensão a partir das margens de rios, encostas íngremes, topos de morros e restingas. Quem desmatou é obrigado a recompor as matas.

Se a nova proposta for aprovada, a faixa mínima de proteção nas beiras de rios será reduzida a 15 metros. Topos de morro e áreas acima de 1.800 metros deixam de ser protegidas. As demais áreas, mesmo formalmente protegidas, poderão ser ocupadas por plantações, pastagens ou construções, caso tenham sido desmatadas até 2008 e forem consideradas "áreas consolidadas".

"As principais candidatas a se tornar áreas consolidadas são justamente as áreas irregularmente ocupadas, que sofrem com enchentes, deslizamentos, assoreamento e seca de rios. Como não haverá recuperação e as ocupações permanecerão, essas áreas serão condenadas a conviver eternamente com esses problemas, perpetuando tragédias como as de Angra dos Reis, do Vale do Itajaí e Alagoas", disse Joly.

No que diz respeito à RL, a lei atual impõe um mínimo de vegetação nativa em todas as propriedades: de 20% do tamanho dos imóveis situados em áreas de Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampas e, na Amazônia Legal, 35% nas áreas de Cerrado e 80% nas de floresta. Quem não tem a área preservada precisa recuperar espécies nativas ou compensar a falta de reserva no imóvel com o arrendamento de outra área preservada situada na mesma bacia hidrográfica.

Com a nova proposta, as propriedades com até quatro módulos fiscais (20 a 440 hectares, dependendo da região do país) não precisam recuperar a área caso o desmatamento tenha ocorrido até a promulgação da lei. Nas demais propriedades será preciso recuperar a vegetação, mas o cálculo não será feito com base na área total do imóvel: a base de cálculo é a área que exceder quatro módulos fiscais.

Além disso, as compensações poderão ser feitas com áreas situadas a milhares de quilômetros da propriedade, desde que no mesmo bioma. O proprietário terá também a opção de fazer a compensação em dinheiro, com doação a um fundo para regularização de unidades de conservação.

"Como mais de 90% dos imóveis rurais têm até quatro módulos fiscais, boa parte deles concentrados no Sul e Sudeste, haverá grandes áreas do país em que simplesmente não haverá mais vegetação nativa, pois são essas áreas também que abrigam o maior número de APPs com ocupação 'consolidada'. Há ainda um grande risco de que propriedades maiores sejam artificialmente divididas nos cartórios para serem isentas da obrigação de recuperação - algo que já está ocorrendo", destacou Joly.

A proposta de reformulação proíbe a fragmentação das propriedades. Mas, segundo Joly, a fiscalização e coibição é extremamente difícil e, por isso, a anistia não ficará restrita às pequenas propriedades. "Os poucos que forem obrigados a recompor áreas desmatadas poderão fazer isso com espécies exóticas em até metade da propriedade, ou optar por arrendar terras baratas em locais distantes, dificultando a fiscalização", disse.

Desproteção e impacto nas águas

Ricardo Ribeiro Rodrigues, que coordenou o programa Biota-Fapesp de 2004 a 2008, criticou o principal argumento para a defesa da reforma do Código Florestal: a alegação de que não existe mais área disponível para expansão da agricultura brasileira.

"O principal erro desse código novo é que ele não considera as áreas que foram disponibilizadas para a agricultura historicamente, mas que são de baixa aptidão agrícola e por isso são subutilizadas hoje, sem papel ambiental e com baixo rendimento econômico, como os pastos em alta declividade", afirmou.

Segundo ele, o entorno das rodovias Dutra e D. Pedro, na região da Serra da Mantiqueira e Serra do Mar, são exemplos de áreas de uso agrícola inadequado que poderiam ser revertidas para florestas nativas, para compensação de RL de fazendas com elevada aptidão agrícola. "Se isso não for feito, essas áreas continuarão sendo mal utilizadas. Podemos encontrar exemplos semelhantes em todo o território brasileiro", disse.

Outro impacto negativo da proposta de modificação do Código para a restauração, segundo Rodrigues, é a anistia proposta para as APPs irregulares. "Quem degradou as APPs não vai precisar recuperar e, pior, poderá continuar usando a área desmatada. Quem preservou vai ser punido", explicou.

Segundo ele, um inventário produzido pelo Biota-FAPESP este ano mostra que mais de 70% dos remanescentes florestais no Brasil estão fora das Unidades de Conservação e se localizam em propriedades privadas. "Se não tivermos mecanismos legais para a conservação dessas áreas - como a RL e APP do código atual - elas vão ser degradadas depois da moratória de cinco anos determinada na proposta de alteração do Código", afirmou.

A reformulação do Código Florestal deverá diminuir a eficiência dos mecanismos legais de proteção ambiental. Uma das consequências mais graves será o impacto na qualidade da água. De acordo com José Galizia Tundisi, do Instituto Internacional de Ecologia, de São Carlos (SP), com o solo mais exposto, haverá um aumento da erosão e do assoreamento de corpos d'água, além da contaminação de rios com fertilizantes e agrotóxicos.

"A preservação de mosaicos de vegetação, florestas ripárias - ou matas ciliares - e de áreas alagadas é fundamental para a manutenção da qualidade da água de rios, lagos e represas. Essa vegetação garante a capacidade dos sistemas para regular o transporte de nutrientes e o escoamento de metais e poluentes. Esses processos atingem tanto as águas superficiais como as subterrâneas", disse à Agência FAPESP.

O processo de recarga dos aquíferos, segundo Tundisi, também depende muito da cobertura vegetal. A vegetação retém a água que, posteriormente, é absorvida pelos corpos d'água subterrâneos. Com o desmatamento, essa água escoa e os aquíferos secam.

Tundisi criticou também a diminuição da delimitação das áreas preservadas em torno de rios. "Essa delimitação de faixas marginais é sempre artificial, seja qual for a metragem. Não é possível estabelecer de forma geral uma área de preservação de 15 metros dos dois lados do leito dos rios. Seria preciso delimitar caso a caso, porque a necessidade de preservação varia de acordo com a ecologia do entorno e os padrões de inundação do sistema. A delimitação deve ter caráter ecológico e não se basear em metragens", ressaltou.

A modificação na legislação, para Tundisi, vai na contramão das necessidades de preservação ambiental. "Seria preciso preservar o máximo possível as bacias hidrográficas. Mas o projeto prevê até mesmo o cultivo em várzeas, o que é um desastre completo. Enquanto existem movimentos mundiais para a preservação de várzeas, nós corremos o risco de ir na contramão", afirmou.

Para Tundisi, com o impacto que provocará nos corpos d'água, a aprovação da modificação no Código Florestal prejudicará gravemente o próprio agronegócio. "Se não mantivermos as áreas de proteção, a qualidade da água será afetada e não haverá disponibildade de recursos hídricos para o agronegócio. Fazer um projeto de expansão do agronegócio às custas da biodiversidade é uma atitude suicida", disse.

A agricultura deverá ser prejudicada também com o aumento do preço da água. "Trata-se de algo cientificamente consolidado: o custo do tratamento da água aumenta à medida que diminui a proteção aos mananciais", disse o cientista.

Argumentação desmontada

Luiz Antonio Martinelli, pesquisador do Cena-USP e professor convidado da Universidade de Stanford, afirma que o Código Florestal, criado em 1965, de fato tem pontos que necessitam de revisão, em especial no que diz respeito aos pequenos agricultores, cujas propriedades eventualmente são pequenas demais para comportar a presença das APPs e a RL.

"Mas, qualquer que seja a reformulação, ela deve ter uma base científica sólida. Essa foi a grande falha da modificação proposta, que teve o objetivo político específico de destruir 'empecilhos' ambientais à expansão da fronteira agrícola a qualquer custo", disse Martinelli.

Segundo ele, o argumento central da proposta de reformulação foi construído a partir de um "relatório cientificamente incorreto encomendado diretamente pelo Ministério da Agricultura a um pesquisador ligado a uma instituição brasileira de pesquisa".

"O relatório concluía que não haveria área suficiente para a expansão agrícola no país, caso a legislação ambiental vigente fosse cumprida ao pé da letra. O documento, no entanto, foi produzido de forma tão errônea que alguns pesquisadores envolvidos em sua elaboração se negaram a assiná-lo", apontou.

O principal argumento para as reformas, segundo o pesquisador, baseia-se na alegação de que há um estrangulamento da expansão de terras agrícolas, supostamente bloqueado pelas APPs e RL. Para os proponentes da mudança, esses mecanismos de proteção ambiental tornam a legislação atual excessivamente rigorosa, bloqueando o avanço do agronegócio. Esse bloqueio, no entanto, não existe, afirma. "A falácia desse argumento foi cientificamente desmontada."

Martinelli cita estudo coordenado por Gerd Sparovek, pesquisador da Esalq-USP, que usou sensoriamento remoto para concluir que a área cultivada no Brasil poderá ser praticamente dobrada se as áreas hoje ocupadas com pecuária de baixa produtividade forem realocadas para o cultivo agrícola.

"Melhorando a eficiência da pecuária em outras áreas por meio de técnicas já conhecidas, não há qualquer necessidade de avançar sobre a vegetação natural protegida pelo Código Florestal atual", disse.

As pastagens ocupam hoje, segundo Martinelli, cerca de 200 milhões de hectares, com aproximadamente 190 milhões de cabeças de gado. "Caso dobremos a lotação de uma para duas cabeças de gado, liberamos cerca de 100 milhões de hectares. A área ocupada pelas três maiores culturas - soja, milho e cana - cobrem uma área aproximada de 45 milhões de hectares. Portanto, com medidas simples de manejo poderemos devolver para a agricultura uma área equivalente ao dobro ocupado pelas três maiores culturas brasileiras", afirmou.

A operação não seria tão simples, segundo o pesquisador, já que envolve questões de preço da terra e mercado agrícola, por exemplo. Mas a aproximação dá uma ideia de como é possível gerar terras agriculturáveis sem derrubar nenhuma árvore.

Para o pesquisador do Cena-USP, a maior parte das reformulações propostas tem o único propósito de aumentar a área agrícola a baixo custo. "O mais paradoxal é que as mudanças beneficiam muito mais os proprietários de grandes extensões de terra do que pequenos produtores", disse.

Martinelli afirmou ainda que não acredita que as mudanças no Código Florestal possam beneficiar o desenvolvimento da produção de alimentos no Brasil. Segundo ele, se houvesse preocupação real com a produção de alimentos, o governo deveria ampliar e facilitar o crédito ao pequenos produtores, investir em infraestrutura - como estradas e armazenamento - para auxiliar o escoamento desses produtos e, principalmente, investir maciçamente em pesquisas que beneficiassem essas culturas visando a aumentar sua produtividade.

"Quem sabe com um aumento considerável na produtividade pequenos agricultores pudessem manter suas áreas de preservação permanente e suas áreas de reserva legal, gerando vários serviços ambientais que são fundamentais para a agricultura", disse.

Novos debates

No dia 7 de julho, a SBPC reuniu em sua sede em São Paulo um grupo de cientistas ligados à temática do meio ambiente para iniciar uma análise aprofundada sobre o assunto, do ponto de vista econômico, ambiental e científico.

O evento teve a participação de Raupp, Ab'Sáber, Joly, Martinelli, Rodrigues, além de Ladislau Skorupa, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Carlos Afonso Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e João de Deus Medeiros, do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Os cientistas formaram um grupo de trabalho para emitir pareceres sobre as mudanças do Código Florestal. Na Reunião Anual da SBPC, que será realizada em Natal (RN) entre 25 e 30 de julho, uma mesa-redonda discutirá o tema.

Outra reunião, prevista para a segunda quinzena de agosto, deverá sistematizar todas as sugestões do grupo em um documento a ser divulgado nos meios de comunicação e encaminhado aos congressistas.

No dia 3 de agosto, o programa Biota-Fapesp realizará o evento técnico-científico "Impactos potenciais das alterações do Código Florestal Brasileiro na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos". Na oportunidade, especialistas farão uma avaliação dos possíveis impactos que as alterações do Código terão sobre grupos taxonômicos específicos (vertebrados e alguns grupos de invertebrados), bem como em termos de formações (Mata Atlântica e Cerrado) e de serviços ecossistêmicos (como ciclos biogeoquímicos e manutenção de populações de polinizadores).

Além de reforçar a base cientifica sobre a importância das APP e de RL para conservação da biodiversidade, o evento visa subsidiar a ABC e a SBPC no posicionamento sobre essa temática.

(Fábio de Castro)

(Agência Fapesp, 19/7)